A varíola dos macacos é uma doença viral, que apesar de ter baixa taxa de mortalidade, pode desencadear outras doenças. Ela é transmitida por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, sendo considerada uma zoonose viral (o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com varíola, embora seja clinicamente menos grave.

Em Aparecida do Taboado temos um caso suspeito, de paciente do sexo masculino com 31 anos, que se encontra em isolamento e está sendo observado pela equipe municipal de saúde. Os exames foram encaminhados para o Instituto Adolfo Lutz, no Rio de Janeiro, e a equipe aguarda os resultados.

Dois elementos fundamentais da doença são a febre, às vezes acompanhada de dores musculares, e lesões corporais, que se transformam em crostas.

COMO REDUZIR O RISCO DE TRANSMISSÃO - Além de evitar o contato com pessoas infectadas, no âmbito individual também é preciso ficar atento à presença dos sintomas da doença e procurar atendimento médico o quanto antes para receber o diagnóstico e impedir a cadeia de transmissão do vírus.

Ambientes quentes e úmidos, como locais fechados com aglomeração de pessoas, devem ser evitados. Quanto aos profissionais de saúde que cuidam de pacientes com infecção suspeita ou confirmada pela monkeypox, bem como aqueles que manuseiam amostras do vírus, a Organização Mundial da Saúde – OMS, recomenda que "devem ser implementadas medidas-padrão de controle de infecção”.

COMO SE PROTEGER - O uso de máscaras, o distanciamento evitando aglomerações e a higienização das mãos (lavando-as várias vezes ao dia ou higienizando com álcool 70%) são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos.

Em caso de dúvidas ou até mesmo sintomas, procure a unidade de saúde (ESF) de seu bairro o mais rápido possível ou ligue para a Secretaria de Saúde no telefone (67) 3565-2713.

Por Diretoria de Comunicação